fotos de ganho do tigrinho Opinião - Juliana de Albuquerque: Devemos encarar com responsabilidade a tragédia no Oriente Médio
No começo deste mês, o escritor Howard Jacobsonfotos de ganho do tigrinho, autor de "A Questão Finkler" (2010), escreveu para o jornal Observer sobre a persistência do antigo mito do libelo de sangue na cobertura jornalística da atuação militar de Israel em Gaza.
App de Esportes - Bônus de Primeiro DepósitoSegundo Jacobson, o foco da imprensa na morte de crianças palestinas, durante o primeiro ano do conflito que teve início com o ataque terrorista do Hamas em território israelense, acaba por reproduzir, ainda que inconscientemente, uma persistente visão de mundo antissemita com base em crenças medievais, como o perverso mito de que nós judeus utilizaríamos o sangue de crianças não judias em rituais religiosos.
Suporte Online — Além da velocidade no saque, o depósito é a partir de 1 real. Na ZA9BET.bet, emoção é o nosso jogo, e quem compara, escolhe. Cassino online. Suporte humanizado. Crianças palestinas ao lado de tendas em um campo improvisado para deslocamentos internos em Deir al-Balah, no centro da Faixa de Gaza, em 17 de outubro de 2024 - Eyad Baba /AFP jogo do ceará hoje resultadoConcordo com a observação de Jacobson de que o antissemitismo muitas vezes é expresso de modo inconsciente, sem que as pessoas realmente se deem conta de quão problemático é aquilo que dizem. Ainda assim, não me senti à vontade ao ler o seu texto —nem, muito menos, a subsequente entrevista que concedeu à revista New Yorker sobre o seu posicionamento.
Jacobson, romancista conhecido pelo senso de humor ranzinza e pelo estilo polêmico dos seus artigos de opinião, desta vez perdeu completamente a razão ao abordar com absurda insensibilidade um tema tão sério como a morte de crianças durante uma guerra.
jogo do tigreAcredito que este seja um momento de contrição, no qual, independente de nossas simpatias, estamos vivendo uma série de lutos coletivos. Por isso, devemos refletir com maior cautela sobre os custos deste conflito para as sociedades israelense e palestina e para a região como um todo.
Enquanto Jacobson diz que não aguenta mais ver crianças mortas no noticiário, Rachel Goldberg-Polin, mãe de Hersh, um dos reféns mortos pelo Hamas, chama a atenção para a responsabilidade das autoridades com relação ao destino do filho, assassinado no final de agosto.
Em entrevista para a televisão israelense, ela e o marido acusam os oficiais do governo de negligência com relação aos reféns: "Não venham me pedir perdão por esse pecado. Eu não sou o endereço certo".
Segundo Goldberg-Polin, quando agimos deliberadamente, precisamos arcar com a responsabilidade pelos nossos atos. Assim, de nada adianta que os oficiais do governo tentem lhe pedir perdão pela morte de Hersh, se eles continuarem atuando da mesma maneira com relação aos outros 101 reféns ainda não resgatados.
O que mais me impressionou na fala de Goldberg-Polin, principalmente se compararmos as suas palavras às de Jacobson, é a maneira como ela, apesar de toda a dor, conseguiu manter o equilíbrio ao discutir a tragédia da sua famíliafotos de ganho do tigrinho, enquanto o escritor perdeu a compostura ao acompanhar o noticiário sobre o Oriente Médio.